sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Psicológico há de fazer a diferença!

Mente sã, para um Corpo São!

Meus Amigos e Irmãos de Escudo,

Hoje vou publicar uma entrevista com a Psicóloga do Botafogo Maíra Ruas lá do Lancenet.

Psicóloga do Botafogo garante cabeça no lugar

Maíra Ruas diz como trabalha emocional do elenco

Maíra separou trechos de filmes nos quais o foco é a superação

Maíra separou trechos de filmes nos quais o foco é a superação (Crédito: Paulo Sérgio)

Em quase toda entrevista, Estevam Soares exalta a qualidade do grupo e diz que falta somente a vitória para o Botafogo sair do sufoco. Responsável pela cabeça dos alvinegros, a psicóloga Maíra Ruas concorda com o comandante. Segundo ela, não será por falta de controle emocional e comprometimento que o Glorioso cairá.

Por sinal, Maíra nem sequer aborda a questão do rebaixamento em suas palestras, sejam elas em grupo ou individuais. Em Saquarema, o clima é zen.

Para Maíra, a fama adquirida pelo Botafogo de não ter equilíbrio emocional, nos momentos mais agudos, não condiz com a verdade.

– Toda instituição é regida por padrões de pensamento, que formam a identidade de um clube. Mas o passado não determina o que virá pela frente. Se a forma de agirmos hoje fosse determinada pelo que já ocorreu, não haveria mudanças de paradigmas, agiríamos sempre da mesma forma. Não é assim que a vida funciona – explica.

Segundo a psicóloga, o que acontece em campo não é causado por problemas psicológicos do grupo. O mau desempenho, na verdade, defende ela, é a soma de vários fatores.

– Normalmente o grupo, mesmo em situações adversas, tem reagido, tem tido forças para buscar um resultado melhor, como nos jogos com Corinthians e Grêmio, nos quais o desgaste emocional foi muito grande por conta dos problemas com a arbitragem. A unidade e o amadurecimento emocional do grupo são os pontos cruciais – analisa.

Com um olho no campo e outro no mundo inconsciente de seus jogadores, a psicóloga exibe trechos de filmes, nos quais o foco principal é a superação, característica que reputa importantíssima para o momento que o clube atravessa. Na última delas, a cena ficou por conta do filme o Gladiador. Bem sugestivo, não?

BATE-BOLA

1-Como é o seu trabalho cotidianamente no clube?

Trabalho o emocional dos jogadores constantemente e não apenas em momentos críticos. Levo em consideração o jogo anterior para analisar comportamentos a serem corrigidos ou trabalhados. Não existe um padrão de trabalho definido. Depende do que ocorre durante os jogos e treinos.

2-Qual a grande vantagem desta estada em Saquarema?

Procuramos estar ao lado dos jogadores, mas aqui é o tempo todo, o que é importante. Podemos conversar mais, trocar informações para manter sempre elevada a auto-estima dos atletas.

3-Que instrumentos você utiliza?

Basicamente, realizo palestras individuais ou coletivas. Na maioria das vezes, com a ajuda de trechos de filmes que exemplifiquem superação e vontade de vencer. Além da observação dos problemas apresentados durante os jogos, também atuo para tentar resolver algo que o treinador ache importante ser abordado.

4-Como é trabalhar com o fantasma do descenso por perto?

Não podemos valorizar esta situação. Temos de procurar trabalhar a auto-estima dos jogadores. Não é necessário ficar toda hora tocando neste tema.



* * *

É importantíssimo cuidar da mente, mais ainda quando se trata de atletas, só gostaria que os efeitos fossem mais notados. Algumas atitudes deles mostram total despreparo emocional. A partir de agora vou prestar mais atenção neste fator.

E não esqueçam, que a campanha do Homer continua, já compraram seus ingressos?

SAN!!!!!

3 comentários:

Fernando Gonzaga disse...

esta questão do lado é emocional é válida mas não é preponderante!!! não adianta os jogadores serem bons da cabeça, mas horríveis com os pés!!! a gente sabe que tem muita gente neste elenco que não tem a menor condição de vestir a camisa alvinegra, mas infelizmente dependemos destas tranqueiras pra sair desta situação....e vamos tirar o Homer do sofá!!!

grande abraço!!

Jessica Corais disse...

Acho válida a participação deste profissional num clube, porém psicologia não ganha jogo.

Mas logico que se a cabeça estiver boa, o futebol tem mais chances de render.

Abraços, Jessica Corais

http://www.porjessicacorais.blogspot.com/

Álan leite disse...

Fernando e Jéssica,

Acredito que a parte psicológica seja quase tão importante quanto a física, vou até me usar como exemplo, quando algum problema me desconcentra, não consigo render bem em nada que faça, e acho que com os atletas não seja diferente. Inclusive tivemos o exemplo da Yelena Isinbayeva, que acusou problemas particulares no último mundial.

Grande abraço e SAN!!!!!