Botafogo perto de desistir de Tanaka
Depois de a contratação de Rojas, que era dada como certa por ambas as partes e acabou não se concretizando por supostos problemas cardíacos detectados apenas em exames realizados pelo Botafogo, o clube também está muito perto de não fechar com o nipo-brasileiro Túlio Tanaka, que atua pelo Nagoya Grampus do Japão.
O motivo da vez é o sentimento mútuo que existe entre jogador e clube. Parecendo indeciso, o zagueiro parece ter medo de sua saída causar um mal estar diante do Nagoya e sua torcida. Já o pai do jogador, que mantém contato frequente com o diretor de futebol Anderson Barros, insiste para que Tanaka seja mais incisivo em sua vontade de jogar o primeiro Campeonato Brasileiro da carreira.
O maior problema em meio a todas essas confusões é a nítida falta de planejamento do clube. Em busca de um lateral-esquerdo, o clube encontrou em Rojas não só o reforço ideal, mas também um ponto de equilíbrio com o lateral-direito Lucas, já que o chileno é um jogador mais defensivo, enquanto Lucas tem facilidade de chegar à frente. Só que a negociação não se concretizou e o clube se perdeu.
Ao invés de procurar outro jogador a partir das características de Rojas, o Botafogo simplesmente direcionou o investimento em um zagueiro, posição também necessitada, porém menos carente que nossas laterais. O clube perdeu o foco e, agora, corre o risco de não reforçar nenhuma das duas posições. Enquanto Antônio Carlos segura as pontas da defesa junto ao fraco Fábio Ferreira e a incógnita Brinner, Márcio Azevedo está soberano na lateral.
São coisas assim que desanimam a torcida, já abatida pelo nítido despreparo da diretoria no que diz respeito à montagem de elenco. Os mesmos problemas e erros são repetidos desde 2009, mesmo sendo reconhecidos pela própria cúpula alvinegra. Não adianta constatar que faltaram peças de reposição em um ano e não contratá-las na outra temporada. Eis o Maurício Assumpção: fala muito e faz pouco.
Resta à torcida rezar para que Márcio Azevedo tenha uma saúde de ferro e mantenha o nível de sua última atuação, por mais que isso seja improvável, além de torcer para que a zaga encaixe novamente como em 2010, onde Antônio Carlos era regular como sempre e Fábio Ferreira, na sua “aba”, não comprometia. Isso sem falar nas outras posições, quase todas sem reposição..
Bom, enquanto a explicação do tópico anterior não chega, vamos continuar analisando o que está sendo feito neste início de temporada, para que lá no final do ano tenhamos as respostas para os "por quês" que sempre surgem.
Espero de todo coração, que se corrijam os erros a tempo, e que nosso ano não seja jogado no lixo outra vez.
SAN!!!!!
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