Agora está nas mãos dos nossos dirigentes. Como será que disputaremos o Campeonato mais importante dos últimos anos?
Fica a questão.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Somos Líderes!!!!!!!!!!!!!!!!!
"Temos condições de sonhar, tomamos a frente de novo. Fica esse último gol tomado, mas mais na frente vamos ter a sorte. Estamos merecendo mais do que estamos levando. Time e torcida estão de parabéns.
Foi uma atuação impressionante. Foi o melhor Botafogo que vi esse ano, contra o melhor time que vi esse ano, o Inter. Temos que valorizar muito, isso faz parte do futebol. É um ponto? É um ponto. Se acabasse hoje, seríamos campeões. Mais na frente, vamos levar três pontos para casa também.
Tenho muito orgulho de fazer parte desse grupo, desse trabalho, falei isso no vestiário. Sabemos das nossas condições, das dificuldade que temos, com Vitinho, Dória, Gabriel, que estão a cada jogo melhorando… Para mim é uma maravilha participar de um grupo que está procurando um sonho, que é ganhar o campeonato. Empatar contra esse Inter, da maneira que a gente empatou, como foi contra o Atlético-MG, isso dá muito valor para a gente, são dois times muito fortes."
SEEDORF, Clarence.
http://www.fogaonet.com/noticia-em-destaque/seedorf-orgulhoso-foi-o-melhor-botafogo-que-vi-esse-ano/
http://www.fogaonet.com/noticia-em-destaque/seedorf-deu-moral-e-confianca-temos-condicoes-de-sonhar/
Foi uma atuação impressionante. Foi o melhor Botafogo que vi esse ano, contra o melhor time que vi esse ano, o Inter. Temos que valorizar muito, isso faz parte do futebol. É um ponto? É um ponto. Se acabasse hoje, seríamos campeões. Mais na frente, vamos levar três pontos para casa também.
Tenho muito orgulho de fazer parte desse grupo, desse trabalho, falei isso no vestiário. Sabemos das nossas condições, das dificuldade que temos, com Vitinho, Dória, Gabriel, que estão a cada jogo melhorando… Para mim é uma maravilha participar de um grupo que está procurando um sonho, que é ganhar o campeonato. Empatar contra esse Inter, da maneira que a gente empatou, como foi contra o Atlético-MG, isso dá muito valor para a gente, são dois times muito fortes."
SEEDORF, Clarence.
http://www.fogaonet.com/noticia-em-destaque/seedorf-orgulhoso-foi-o-melhor-botafogo-que-vi-esse-ano/
http://www.fogaonet.com/noticia-em-destaque/seedorf-deu-moral-e-confianca-temos-condicoes-de-sonhar/
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Vai Botafogo!
Impressões momentâneas sobre o líder Botafogo
Sem dizer nada e sem admitir qualquer tipo de mudança no comportamento, como o próprio impressionismo sugere, o time do Botafogo vai mordendo ponto por ponto e, assim, vai escavando seu túnel até o título. Se vai encontrar uma pedra pelo caminho, se a pá vai quebrar... são outros 500.
E é engraçado esse tal de Botafogo. Quando os salários estão pagos em dia, tudo está certo, o time acaba falhando em horas cruciais, entregando jogos fáceis. Hoje, com salários e direitos de imagem atrasados, os jogadores parecem vestir a camisa com mais força, cada jogo parece uma provação e, em dados momentos, o excesso de vontade até atrapalha. Jogam pela torcida, vibram com ela e depois, humildemente, a agradecem por todo apoio.
Já dizia o temperamental Heleno de Freitas: "Eu não acredito no futebol que não é jogador para a torcida. O futebol é para o torcedor". E o Botafogo precisou que uma crise financeira trouxesse este sentimento ao time. Ninguém se abala com o atraso salarial, com a falta de premiações, e jogam simplesmente pela torcida.
Eu, como torcedor do Botafogo, estaria sendo parcial? Nem um pouco. Temor de um dia a fantasia virar caos e tudo de esvair? Claro que eu tenho, mas eu também não deixo de acreditar. Esperança? É claro que eu tenho. Se eu não tivesse, aliás se algum torcedor não a tem, deveria deixar de ser torcedor.
Que venha, com o sentimento de provação e de união com a torcida, a Copa do Brasil e o Brasileirão, para que em 2014 tenhamos a Tríplice Coroa bordada e dourado no uniforme. Investimentos maiores virão e os jogadores certamente terão a sua tão sonhada recompensa. E uma maior ainda: entrar para a história do Glorioso.
De uma vez por todas: VAI, BOTAFOGO!
E é engraçado esse tal de Botafogo. Quando os salários estão pagos em dia, tudo está certo, o time acaba falhando em horas cruciais, entregando jogos fáceis. Hoje, com salários e direitos de imagem atrasados, os jogadores parecem vestir a camisa com mais força, cada jogo parece uma provação e, em dados momentos, o excesso de vontade até atrapalha. Jogam pela torcida, vibram com ela e depois, humildemente, a agradecem por todo apoio.
Já dizia o temperamental Heleno de Freitas: "Eu não acredito no futebol que não é jogador para a torcida. O futebol é para o torcedor". E o Botafogo precisou que uma crise financeira trouxesse este sentimento ao time. Ninguém se abala com o atraso salarial, com a falta de premiações, e jogam simplesmente pela torcida.
Eu, como torcedor do Botafogo, estaria sendo parcial? Nem um pouco. Temor de um dia a fantasia virar caos e tudo de esvair? Claro que eu tenho, mas eu também não deixo de acreditar. Esperança? É claro que eu tenho. Se eu não tivesse, aliás se algum torcedor não a tem, deveria deixar de ser torcedor.
Que venha, com o sentimento de provação e de união com a torcida, a Copa do Brasil e o Brasileirão, para que em 2014 tenhamos a Tríplice Coroa bordada e dourado no uniforme. Investimentos maiores virão e os jogadores certamente terão a sua tão sonhada recompensa. E uma maior ainda: entrar para a história do Glorioso.
De uma vez por todas: VAI, BOTAFOGO!
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Problemas contornáveis à vista!
Honre quem te honra
sex, 24/05/13
por caio.f.s.araujo |
categoria Sem categoria
| tags #BotafogoHonreQuemTeHonra, Botafogo, Concentração,Jogadores, Salários atrasados, Torcida, Twitter
Salário é sagrado e não pode ser atrasado.
Atraso de pagamento arrebenta o cara que ganha R$ 900 por mês e também o que ganha R$ 100 mil: fazemos “dívidas” de acordo com o que ganhamos.
Vazou uma carta do elenco do Botafogo para a Diretoria (leia aqui a íntegra) se recusando a se concentrar para o jogo contra o Corinthians. Motivo: os salários atrasados, um erro que não tem desculpa.
Até agora os jogadores têm feito um bom 2013 pelo Botafogo, honrando a camisa, mesmo com os pagamentos não sendo honrados.
Venho aqui dizer que eu estou do lado dos jogadores, que merecem ser cobrados muitas vezes, mas que devem ter apoio em outras horas. E a hora agora é de apoiar.
Lançamos a tag #BotafogoHonreQuemTeHonra no twitter e muita gente aderiu, e foi na madrugada de quinta para sexta. Em cerca de 20 minutos alcançamos os trending topics brasileiros (uma lista em tempo real das frases mais publicadas).
Agradeço a todos pelo apoio e peço união no momento. Continuemos “buzinando”, usando a tag#BotafogoHonreQuemTeHonra no twitter, em outras redes sociais e cobrando uma posição do Botafogo.Salário é sagrado.
Aos jogadores: estamos com vocês. Continuem honrando a nossa camisa!
À Diretoria: honrem os compromissos! Sabemos das dificuldades que o clube enfrenta no ano, coisas atípicas, mas salário é sagrado.
E vamos com tudo para o Pacaembu.
Venceremos.
PS: Depois de postar este texto, ficamos por mais um bom tempo nos trending topics brasileiros, com mais vários tweets com a tag. A “manifestação” foi legal também para mostrar o potencial da torcida do Botafogo. Se transformarmos isso em receitas para o clube (como uma adesão em massa ao programa de sócio-torcedor) e em apoio na arquibancada, vamos revitalizar este clube: será difícil parar o Botafogo.
SAN!!!!!!!!
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
A Bola Pune!!!!
Com regulamento embaixo do braço, a punição foi iminente!
Vice de Novo.
Uma pena, aliás peninha mesmo, mas foi real!!!!!!!!!!!!!!!
Vice de Novo.
Uma pena, aliás peninha mesmo, mas foi real!!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 5 de março de 2013
Feliz aniversário!!!
Só que não.........
Fundamental, histórico, meia armador, campeão, injustiçado pela seleção em alguns momentos. No final de semana do seu aniversário nada viria mais a calhar do que uma grande vitória num grande rival.
A vaga na decisão da Guanabara não tornaria este dia mais especial do que quando nasceu o ídolo, mas de alguma forma o homenagearia.
Talvez sozinho, sem o auê da imprensa, talvez em meio a amigos e parentes. Certo é que ele deve ter assistido ao jogo e tido a oportunidade de reviver a emoção de uma disputa como essa.
Entre os milagres de Jefferson e os grotescos momentos ofensivos onde o Botafogo se recusava a matar o jogo no fim, algo de especial ficaria guardado.
Ele, justo ele, protagonista tantas vezes, hoje cortava o bolo enquanto apenas torcia.
Mas no final das contas, tudo deu certo.
Nem mesmo a impressionante vontade de perder do Botafogo no fim foi maior do que sua vontade de ganhar nos demais 80 minutos de jogo.
E assim, na final, garantiu uma festa muito mais feliz ao ídolo.
Parabéns, Sérgio Manoel. 40 anos.
abs,
RicaPerrone
RicaPerrone
http://www.ricaperrone.com.br/2013/03/feliz-aniversario/
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Galera! Só quero que a História fique perpetuada!
Torcedor do Fluminense, Nélson Rodrigues se rende ao nosso eterno ídolo Garrincha em uma partida magistral, realizada 10 dias após a final da Copa do Mundo de 1958.
=============================================================
Amigos, estou diante de um problema, que é o seguinte: — Garrincha foi, há pouco tempo, meu personagem da semana. Poderei repeti-lo sem irritar os leitores? Eis a verdade, porém: — não se trata de escolher, de optar. Ontem, só houve em campo um nome, uma figura, um show: — Garrincha. Os outros três campeões do mundo estavam lá também. Mas Didi, Zagalo e Nílton Santos pertencem à miserável condição humana. São mortais e suscetíveis de todas as contingências da carne e da alma. Jogaram por honra da firma e por um dever contratual. Estavam exaustos e no extremo limite de suas resistências emocionais e atléticas. Garrincha, não. Garrincha está acima do bem e do mal.
O problema de forma física e técnica não existe para ele, nunca existiu. Como os três outros campeões mundiais do Botafogo, ele foi massacrado por apoteoses consecutivas. Desde Brasil x Suécia que o “seu” Mané está em vigília permanente. E, no entanto, vejam vocês: — apareceu em campo com uma disposição vital esmagadora. Ninguém mais ágil, mais plástico, mais alado. Em campo, desde o primeiro minuto, foi leve como uma sílfide.
O futebol era, nesta terra, um esporte passional, sombrio, cruel. O torcedor já entrava em campo vociferando: — “Mata! Esfola!”. Ontem, porém, no Botafogo x Fluminense*, sentiu-se uma curiosa reação: — Garrincha trazia para o futebol uma alegria começou dez dias depois da Copa da Suécia, durante os quais os campeões do mundo foram submetidos a um festival de homenagens. inédita. Quando ele apanhava a bola e dava o seu baile, a multidão ria, simplesmente isto: — ria e com uma saúde, uma felicidade sem igual. O jornalista Mário Filho observou, e com razão, que, diante de Garrincha, ninguém era mais torcedor de A ou de B. O público passava a ver e a sentir apenas a jogada mágica. Era, digamos assim, um deleite puramente estético da torcida.
Aconteceu, então, o seguinte: — foi-se assistir a um jogo e viuse Garrincha. No fim, já as duas torcidas queriam apenas que Garrincha apanhasse a bola e começasse a fazer as suas delirantes fantasias. Então, aplaudiam nas arquibancadas, cadeiras e gerais, com uma euforia de macacas-de-auditório. Por exemplo: — o meu caso. Eu estava lá, como pó-de-arroz nato e hereditário, para torcer pela vitória do Fluminense e contra a vitória do Botafogo. Súbito começo a exultar também. Diante de cada jogada de Garrincha, eu experimentava a alegria que as obras-primas despertam.
E, no entanto, vejam vocês: — chamavam este homem de retardado! Só agora começamos a fazer-lhe justiça e a perceber a sua superioridade. Comparem o homem normal, tão lerdo, quase bovino nos seus reflexos, com a instantaneidade triunfal de Garrincha. Todos nós dependemos do raciocínio. Não atravessamos a rua, ou chupamos um Chica-bon, sem todo um lento e intrincado processo mental. Ao passo que Garrincha nunca precisou pensar. Garrincha não pensa. Tudo nele se resolve pelo instinto, pelo jato puro e irresistível do instinto. E, por isso mesmo, chega sempre antes, sempre na frente, porque jamais o raciocínio do adversário terá a velocidade genial do seu instinto.
No segundo tempo, quase não lhe deram bola. E aconteceu o inevitável: — o Botafogo caiu verticalmente. O Fluminense podia ter empatado, até. Mas ficamos num joguinho platônico, um futebol inofensivo, de passes para os lados e para trás. Resta saber: — de quem é a culpa? De uma indigência de recursos táticos? Ou faltounos um Garrincha, com suas penetrações fulminantes, as suas geniais invenções? No primeiro tempo, botafoguenses e tricolores punham as mãos na cabeça: — “Isso não existe!”.
Eu falei, mais atrás, que ele foi, na sua agilidade, algo de muito leve, de muito etéreo. De fato, na etapa inicial, Garrincha deu uma bicicleta de sílfide. Terminado o jogo, saímos do estádio com a ilusão de que tínhamos visto não um jogo, não dois times, mas uma figura única e fantástica: — Garrincha, o meu personagem da semana.
Nelson Rodrigues, [Manchete Esportiva, 19/7/1958]
* Botafogo 2 x 1 Fluminense, 10/7/1958, no Maracanã. O campeonato carioca
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Amigos, estou diante de um problema, que é o seguinte: — Garrincha foi, há pouco tempo, meu personagem da semana. Poderei repeti-lo sem irritar os leitores? Eis a verdade, porém: — não se trata de escolher, de optar. Ontem, só houve em campo um nome, uma figura, um show: — Garrincha. Os outros três campeões do mundo estavam lá também. Mas Didi, Zagalo e Nílton Santos pertencem à miserável condição humana. São mortais e suscetíveis de todas as contingências da carne e da alma. Jogaram por honra da firma e por um dever contratual. Estavam exaustos e no extremo limite de suas resistências emocionais e atléticas. Garrincha, não. Garrincha está acima do bem e do mal.
O problema de forma física e técnica não existe para ele, nunca existiu. Como os três outros campeões mundiais do Botafogo, ele foi massacrado por apoteoses consecutivas. Desde Brasil x Suécia que o “seu” Mané está em vigília permanente. E, no entanto, vejam vocês: — apareceu em campo com uma disposição vital esmagadora. Ninguém mais ágil, mais plástico, mais alado. Em campo, desde o primeiro minuto, foi leve como uma sílfide.
O futebol era, nesta terra, um esporte passional, sombrio, cruel. O torcedor já entrava em campo vociferando: — “Mata! Esfola!”. Ontem, porém, no Botafogo x Fluminense*, sentiu-se uma curiosa reação: — Garrincha trazia para o futebol uma alegria começou dez dias depois da Copa da Suécia, durante os quais os campeões do mundo foram submetidos a um festival de homenagens. inédita. Quando ele apanhava a bola e dava o seu baile, a multidão ria, simplesmente isto: — ria e com uma saúde, uma felicidade sem igual. O jornalista Mário Filho observou, e com razão, que, diante de Garrincha, ninguém era mais torcedor de A ou de B. O público passava a ver e a sentir apenas a jogada mágica. Era, digamos assim, um deleite puramente estético da torcida.
Aconteceu, então, o seguinte: — foi-se assistir a um jogo e viuse Garrincha. No fim, já as duas torcidas queriam apenas que Garrincha apanhasse a bola e começasse a fazer as suas delirantes fantasias. Então, aplaudiam nas arquibancadas, cadeiras e gerais, com uma euforia de macacas-de-auditório. Por exemplo: — o meu caso. Eu estava lá, como pó-de-arroz nato e hereditário, para torcer pela vitória do Fluminense e contra a vitória do Botafogo. Súbito começo a exultar também. Diante de cada jogada de Garrincha, eu experimentava a alegria que as obras-primas despertam.
E, no entanto, vejam vocês: — chamavam este homem de retardado! Só agora começamos a fazer-lhe justiça e a perceber a sua superioridade. Comparem o homem normal, tão lerdo, quase bovino nos seus reflexos, com a instantaneidade triunfal de Garrincha. Todos nós dependemos do raciocínio. Não atravessamos a rua, ou chupamos um Chica-bon, sem todo um lento e intrincado processo mental. Ao passo que Garrincha nunca precisou pensar. Garrincha não pensa. Tudo nele se resolve pelo instinto, pelo jato puro e irresistível do instinto. E, por isso mesmo, chega sempre antes, sempre na frente, porque jamais o raciocínio do adversário terá a velocidade genial do seu instinto.
No segundo tempo, quase não lhe deram bola. E aconteceu o inevitável: — o Botafogo caiu verticalmente. O Fluminense podia ter empatado, até. Mas ficamos num joguinho platônico, um futebol inofensivo, de passes para os lados e para trás. Resta saber: — de quem é a culpa? De uma indigência de recursos táticos? Ou faltounos um Garrincha, com suas penetrações fulminantes, as suas geniais invenções? No primeiro tempo, botafoguenses e tricolores punham as mãos na cabeça: — “Isso não existe!”.
Eu falei, mais atrás, que ele foi, na sua agilidade, algo de muito leve, de muito etéreo. De fato, na etapa inicial, Garrincha deu uma bicicleta de sílfide. Terminado o jogo, saímos do estádio com a ilusão de que tínhamos visto não um jogo, não dois times, mas uma figura única e fantástica: — Garrincha, o meu personagem da semana.
Nelson Rodrigues, [Manchete Esportiva, 19/7/1958]
* Botafogo 2 x 1 Fluminense, 10/7/1958, no Maracanã. O campeonato carioca
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Para Encerrar o Assunto!
Muito mais preocupante do que o vídeo, os termos e a polêmica, é a reação das pessoas. O vídeo mostra bastidores, algo que todo sujeito de meia noção de realidade sabe que existe, como funciona e ainda assim, quando aberto, choca.
Diria mais: O que foi pro ar foi a parte mais leve da preleção. Ali dentro deve ter tido gritos de “vamos acabar com os viadinhos!”, e do outro lado, “vamos fazer aquela cachorrada chorar de novo!”.
Porque? Porque é assim. É meramente uma palavra de incentivo para tirar o sujeito da zona de conforto, só isso. Qualquer pessoa que jogou bola na vida uma vez sequer sabe que isso existe, e não vejo nenhum motivo a não ser “viadagem” para repudiar que os torcedores possam ver isso de vez em quando.
Me incomoda a polêmica em torno de algo cotidiano. Você pode chamar um gay de “viado” durante 20 anos e nunca alguém vai sequer estranhar. Mas chama com uma camera ligada ou numa rede social pra você ver o show de hipocrisia que isso gera.
Ser natural incomoda. As pessoas preferem fingir que não sabem como funciona meramente pra fazer cara de susto e, na sequencia, fazer um belo discurso numa rede social qualquer.
Outro dia o Felipão foi condenado pela imprensa porque dizia no vestiário pra “cuspir”, enfiar a mão na cara, etc. Era Corinthians x Palmeiras, semifinal de Libertadores. Acredite: o menor pontapé sem bola faz parte daquilo. Se não fizesse, seria só mais um clássico.
“Po, Perrone! Então você é a favor da violência? “.
Claro que não, cacete. Mas o que se usa pra incentivar, deixar o sujeito pilhado não é pra levar ao pé da letra. Quando você diz numa briga que “vai matar fulano”, você não vai. Quando diz que “agora é guerra”, não é.
São termos, formas, rituais do futebol que são usados para fazer subir sangue nos olhos dos jogadores antes do jogo. Só isso.
O Oswaldo, que considero um tremendo “morto” para o cargo de líder, me surpreendeu até. Acho bom técnico, mas acho péssimo para lidar exatamente com essas situações. Seu time joga bem mas vibra pouco. E se ele está começando a pedir mais vibração, “entrar na pilha”, etc,… Ótimo!!
“Mas você não acha um absurdo o Botafogo colocar isso em seu site oficial?”
Não! Claro que não! Ele está abrindo pra torcida um momento de bastidor, uma curiosidade, algo bacana, interessante. Que puta bobagem o Fluminense se sentir ofendido com isso. Só porque a preleção do Abel não foi pro site? Então coloca ué.
Um dia será revelado ao mundo que celebridade vai ao banheiro, que sua mãe faz/fez sexo com seu pai, e então teremos uma geração internada fazendo terapia para “superar” mais esse trauma.
Volta a arder,Merthiolate! Pelo amor de Deus….
http://www.ricaperrone.com.br/2013/02/a-verdade-assusta/
sábado, 19 de janeiro de 2013
Uma Homenagem ao Verdadeiro REI do Futebol.
Jogador de futebol
Garrincha
28/10/1933, Pau Grande (RJ)
20/1/1983, Rio de Janeiro (RJ)
20/1/1983, Rio de Janeiro (RJ)
Da Página 3 - Pedagogia & Comunicação
Atualizado em 10/09/2012, às 9h46.
Garrincha marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o apelido de "alegria do povo". Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, com seus dribles abusados e com suas jogadas divertidas.
Manoel Francisco dos Santos, o "Mané", pertencia a uma família pobre de 15 irmãos. O apelido Garrincha veio de um tipo de pássaro, comum na região serrana, que Mané gostava de caçar com seu bodoque.
Na cidade onde nasceu, no Estado do Rio de Janeiro, havia uma fábrica de tecidos de propriedade de um grupo inglês que mantinha um time de futebol amador, o Pau Grande Esporte Clube. Aos 15 anos, Mané começou a trabalhar na fábrica, e não demorou a treinar no time, mas não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários.
Cansado de não ter uma chance de jogar, Mané registrou-se no time Serrano, da cidade vizinha de Petrópolis e jogou durante quase um ano. Depois disso, o técnico Carlos Pinto decidiu dar uma chance ao Mané e, com sua entrada na ponta direita, o time do Pau Grande cresceu.
Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.
Garrincha ficou desiludido, até o dia que foi convidado para fazer um teste no Botafogo e encantou a equipe, para surpresa do técnico Gentil Cardoso. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava comZagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador.
Em 1962, quando começou o romance com a cantora Elza Soares, Garrincha já tinha sete filhas com Nair, sua mulher; um casal de filhos com Iraci, sua amante e um filho sueco concebido em junho de 1959. Além destes, teve uma oitava filha com Nair, um filho com Elza e mais uma filha com Vanderléa, sua última mulher, totalizando 13 filhos.
Jogou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.
No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Morreu em decorrência da cirrose hepática, em 1983.
Eternamente admirado, foi homenageado com o poema "O Anjo de Pernas Tortas", de Vinicius de Moraes, o documentário "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)".
Entre 1963, quando o seu futebol começa a sofrer por causa de uma artrose no joelho, e 1983, quando morre em conseqüência do alcoolismo, Garrincha enfrenta uma série de episódios trágicos: tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo.
Manoel Francisco dos Santos, o "Mané", pertencia a uma família pobre de 15 irmãos. O apelido Garrincha veio de um tipo de pássaro, comum na região serrana, que Mané gostava de caçar com seu bodoque.
Na cidade onde nasceu, no Estado do Rio de Janeiro, havia uma fábrica de tecidos de propriedade de um grupo inglês que mantinha um time de futebol amador, o Pau Grande Esporte Clube. Aos 15 anos, Mané começou a trabalhar na fábrica, e não demorou a treinar no time, mas não teve chance de jogar logo porque, além da sua pouca idade, o técnico Carlos Pinto temia expor o garoto aos fortes zagueiros dos times adversários.
Cansado de não ter uma chance de jogar, Mané registrou-se no time Serrano, da cidade vizinha de Petrópolis e jogou durante quase um ano. Depois disso, o técnico Carlos Pinto decidiu dar uma chance ao Mané e, com sua entrada na ponta direita, o time do Pau Grande cresceu.
Depois de algum tempo, Garrincha foi tentar a sorte em algum clube da capital. Procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco, mas com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.
Garrincha ficou desiludido, até o dia que foi convidado para fazer um teste no Botafogo e encantou a equipe, para surpresa do técnico Gentil Cardoso. Fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava comZagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Sua melhor jogada era o drible para a direita, o arranque e o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador.
Em 1962, quando começou o romance com a cantora Elza Soares, Garrincha já tinha sete filhas com Nair, sua mulher; um casal de filhos com Iraci, sua amante e um filho sueco concebido em junho de 1959. Além destes, teve uma oitava filha com Nair, um filho com Elza e mais uma filha com Vanderléa, sua última mulher, totalizando 13 filhos.
Jogou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo: da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Brasil obteve 52 vitórias e sete empates.
No final da carreira, jogou também no Corinthians, no Flamengo, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros. Morreu em decorrência da cirrose hepática, em 1983.
Eternamente admirado, foi homenageado com o poema "O Anjo de Pernas Tortas", de Vinicius de Moraes, o documentário "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade, a biografia "Estrela Solitária", de Ruy Castro, e os versos de Carlos Drummond de Andrade: "Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios.(...)".
Entre 1963, quando o seu futebol começa a sofrer por causa de uma artrose no joelho, e 1983, quando morre em conseqüência do alcoolismo, Garrincha enfrenta uma série de episódios trágicos: tentativas de suicídio, acidentes de automóvel e dezenas de internações por alcoolismo.
Meu comentário: Rei é pouco, este aí foi DEUS, com relação ao Futebol é óbvio.
SAN!!!!!!!!!!