quinta-feira, 25 de junho de 2009

Não me cansarei de comemorar este título.





Camisa comemorativa que estará disponível a partir de 29/06/2009

Confira agora o que rolou nesse simpático bate-papo virtual com o nosso ídolo.

Zé Fogareiro – Seja bem-vindo, Maurício. Você está num espaço genuinamente Alvinegro. Feito por Botafoguense, junto com Botafoguenses e para Botafoguenses. Nós te recebemos com uma alegria do tamanho da que você nos proporcionou, naquele 21 de junho de 1989. Afinal, gratidão rima com Fogão, que no seu caso também rima com Campeão! Bem, a sua identificação com a Estrela Solitária foi e é enorme, e também sei que você é frequentador do Clube. Sendo assim, não podia começar diferente. Como você vê a situação do Fogão hoje, que não está nada fácil, em comparação com o seu grupo de 89?

Maurício – Percebo que a rotatividade dos atletas não permite uma hegemonia, em 89 nosso grupo foi mais estável, o time atual está sendo montado praticamente agora, a atual direção encontrou o clube numa situação caótica, mas nós amantes do Fogão, devemos apoiar o time nesse momento difícil.

Zé Fogareiro – A superstição é sinônimo de Botafogo, você sabe muito bem. Naquele título invicto, teve alguma passagem supersticiosa que te fizesse acreditar que seríamos realmente Campeões? Uma situação em que bateu aquele: “Daqui pra lá, ninguém nos tira essa Taça”?

Maurício – O que me fez acreditar no time foram os próprios atletas, através da determinação e objetivo comum de sermos campeões, demonstrando a cada jogo nossa diferença. Mas as palavras de Nilton Santos para mim, no vestiário, me arrepiaram. Ele disse: “Garrincha está com você!” Dois ídolos pra mim, um vivo em minha frente e outro guardado em minha memória, foi emocionante demais.

Zé Fogareiro – Temos, hoje, uma geração que não entende muito bem o que significa jogar uma final com a Estrela Solitária no peito. O que você - que teve esse privilégio e aproveitou da melhor maneira - pode dizer para esses jogadores?

Maurício – Que para vestir o Manto Sagrado do Botafogo é fácil, é só demonstrar em todos os jogos um espírito de garra, determinação e responsabilidade, assim chegaremos à vitória.

Zé Fogareiro – Na sua opinião, quem foi determinante para ganharmos aquela Taça de forma inesperada, já que pelo menos o vasco e o menguinho – no papel – tinham times melhores e mais favoritos que o nosso?

Maurício – O Grupo todo, ou seja, desde o Porteiro até o Presidente Pai Emil Pinheiro.

Zé fogareiro – Você se arrepende por ter deixado General Severiano tão rápido depois daquele triunfo? Se pudesse voltar, o que teria feito diferente?


Maurício - Não me arrependo porque que, naquele momento, eu necessitava para ter uma tranquilidade maior no desenvolvimento de minha vida e do futebol (carreira).

Zé Fogareiro – O que você espera da festa em reconhecimento a esse grande feito carioca, programada para o próximo sábado, lá na nossa casa: o Niltão?

Maurício – Espero que o grupo todo seja reconhecido como verdadeiros heróis, eu apenas fui “um” escolhido de Deus e meu objetivo era honrar a torcida, merecedora de vitórias e encerrar com os deboches adversários. Essa foi a minha gana.

Zé Fogareiro – Sempre faço essa pergunta para os grandes atacantes que vestiram o Manto Glorioso: Na sua opinião, qual seria o ataque Botafoguense dos sonhos? Você estaria nele?

Maurício – Não posso me comparar aos grandes: Mané Garrincha e Jairzinho, mas creio que na década de 80 eu posso me incluir entre os 16 dessa seleção.

Zé Fogareiro – Deixe o seu recado para toda essa torcida Gloriosa, carregada de paixão e tão carente de jogadores de atitude, como você.

Maurício - Que essa torcida maravilhosa que eu passei a vivenciar e a amar, nunca perca a esperança, pois nosso Botafogo sempre será a Estrela de nossas vidas.

Palavras da salvação. Me arrepio só de lembrar desse dia. Muito mais sobre o Maurício você pode encontrar no site dele: www.mauricio89.com. Sábado, teremos mais uma rodada do Brasileirão, contra o goiás. A vitória é certa e necessária, Zé, mas especialmente nesse fim de semana, temos um motivo muito maior para ir ao estádio: a partida preliminar, que será em comemoração aos 20 anos desse brilho na estante. Muitos jogadores daquele timaço vão enfrentar um grupo de artistas. Na seleção de 1989, que jogará com uma camisa especial, já temos confirmadas as presenças de Ricardo Cruz, Gottardo, Carlos Alberto Santos, Luizinho, Vitor, Maurício, Mazolinha, Helder e muitos outros. O time dos artistas terá o importante reforço dos Alvinegros de coração: PC Caju e Gonçalves. É claro que eu estarei lá e gostaria que você guardasse as insatisfações no armário e vestisse o Manto Glorioso com satisfação para ir ao Niltão. A partida começa às 16h 30. Está aí um evento imperdível para todo Botafoguense. Abraço, Zé!


OBS: Fui buscar esta entrevista no blog do "Zé Fogareiro", pois participo de sua campanha para que estejamos no Engenhão no próximo sábado, senão pelo jogo contra o Goiás, pela homenagem que devemos a estes verdadeiros heróis de uma(ou duas)geração!

SAN!!!!!!!

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